quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Blog do Corredor do Apito mudou de endereço

Para acessar o novo blog do Corredor do Apito acesse:
http://ocorredordoapito.com.br/


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Santo tem dono?

Final de ano é tempo das famosas resoluções de ano novo, prometem-se mudanças de hábitos e novas atividades, principalmente ligadas à saúde: como parar de fumar, começar a caminhar ou até correr.

O último dia do ano também é data para agradecer mais um ano que finda e homenagear o Santo do dia: São Silvestre.

São Silvestre foi o 33º Papa da Igreja Católica e morreu no dia 31 de dezembro do ano de 335 e hoje as corridas que levam seu nome espalham-se pelo mundo a fora.

Só para se ter uma ideia tem Corridas de São Silvestre em Hannover, Berlim e Nuremberg na Alemanha. Corre-se a São Silvestre também nas cidades austríacas de Viena e Innsbruck. Na Espanha a San Silvestre Vallecana é realizada em Madrid e na Eslováquia a São Silvestre é em Bratislava. Na Suiça tem São Silvestre em Munique no dia 31, mas no dia 16 também tem uma em Zurique, assim como em Portugal, onde a São Silvestre da Cidade do Porto ocorre no dia 16 e a São Silvestre de Lisboa no dia 29. Até mesmo aqui na vizinha Argentina, tem a San Silvestre de Buenos Aires.

Cada qual com suas características e distâncias, mas em comum prestam sua homenagem ao Santo do último dia do ano.

No Brasil não é diferente, também temos dezenas de corridas de São Silvestre espalhadas por ai. Só para citar algumas mais tradicionais, temos a 56ª de São Silvestre de Pratápolis-MG, a 57ª São Silvestre de Brotas-SP, 48ª São Silvestre de Franco da Rocha-SP, 67ª São Silvestre de Avaré- SP, 60ª São Silvestre de Conchal-SP, 50ª Corrida de São Silvestre de Iguape-SP e muitas outras vão surgindo ou não.

Como havia escrito aqui na minha primeira coluna, na cidade aonde resido, São José dos Campos, teríamos a 2ª Corrida de São Silvestre Joseense, sim teríamos, agora será Corrida da Virada, foi obrigada a mudar o nome para evitar um possível processo da Fundação Casper Líbero, que registrou o nome do São Silvestre para si. E uma a uma, as Corridas de São Silvestre brasileiras vão sendo “convidadas” a mudar seu nome, sejam novas ou as já tradicionais, e que não mais poderão homenagear o São Silvestre. A Fundação que organiza a São Silvestre da capital paulista virou a dona do Santo.

Ano passado, em meio às confusões por conta da mudança de percurso, que colocou a chegada no Parque do Ibirapuera e que desagradou a 99% dos corredores, o amigo Antonio Colucci, que segundo o diretor da prova faz parte do 1% dos descontentes com a mudança, organizou um treino em São Paulo, no percurso antigo da São Silvestre, com largada e chegada na Paulista, e teve a ideia de chamá-lo de “Treino da São Silvestre Cover”. Um treino, que reuniu os corredores contrariados com as mudanças repentinas e teve até a participação do Senador Suplicy. Pois bem, o Colucci foi processado pelo uso indevido do nome num “treino”. Talvez uma retaliação por conta de ele ter encabeçado o movimento contrario as mudanças. Esse ano o final da prova voltou para Paulista, será que o protesto atingiu seu objetivo?

A Corrida de São Silvestre de São Paulo tem um histórico de falta de respeito com aqueles que realmente fazem uma corrida de rua, os corredores amadores, muitas vezes chamados pejorativamente pelos locutores que transmitem a prova, de “atletas de final de semana”, mal sabendo do quanto esses “atletas de final de semana” têm que se preparar a semana toda, conciliando treino e trabalho para completar uma prova de 15 km.

As mudanças arbitrárias no regulamento as vésperas da prova, como em 2010 quando entregou a medalha de participação antes mesmo da corrida ou que mudou o local da chegada em 2011, por conta de um alegado problema na dispersão, mas que depois se mostrou ser um problema mesmo de falta de organização. Falta de organização que ocorre todos os anos na largada da prova, sem critério, aonde os fantasiados atrapalham aqueles que querem correr. Por que não seguir o exemplo das grandes provas mundiais e fazer a largada em ondas? Ou separar os corredores por ritmo e colocar os fantasiados no final do pelotão? Sem falar no aumento abusivo das inscrições, e que chegou ao valor de 120 reais para prova desse ano. E mesmo assim, bate recordes de participação a cada ano e as inscrições encerram-se cada vez mais cedo, atingindo o limite de participantes que passa dos 25.000 atletas.

É de se perguntar: Será que uma prova como a 50ª Corrida de São Silvestre de Iguape, que tem inscrições de 30 reais e o limite máximo de 300 participantes, tirará o interesse de se correr nas ruas de São Paulo na “Internacional” São Silvestre da Fundação Casper Líbero?

Faria bem se a organização da Corrida Internacional de São Silvestre, que nesse ano chega a sua 88ª edição, medisse esforços para transformá-la em exemplo de organização e respeito pelos atletas, e não ficar mesquinhamente tirando o nome de provas espalhadas pelo Brasil. Provas que são somente uma oportunidade para se correr no último dia do ano homenageando o Santo da sua Fé.

Coluna publicada no Ribeirão Preto Online

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Planilha 2013

Você treina muito, corre adoidado, mas nunca sabe como está a sua evolução?
Seus problemas acabaram!
Já está disponível a versão 2013 Planilha do Fábio Namiuti. Utilizo ela desde 2011, e me ajudou muito, inclusive a perceber que meus batimentos vinham aumentando aos poucos por conta do hipertireoidismo, conforme já relatei aqui.
Para quem gosta de anotar e acompanhar seus treinos, fica a dica: é muito fácil de usar, e você vai ter um relatório completo e minucioso de seus treinos, com planilhas do rendimento semanal, mensal, tipo de treino, etc, etc, etc. Para isso basta registrar seu treino do dia, o resto é por conta dela.
Veja como adquirir a sua nesse link:Planilha do Fábio Namiuti.
Eu recomendo!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Rumo a São Silvestre, mas aonde?

Domingo é dia de longão, então fiz hoje o meu primeiro "longuinho" depois do retorno. Mas foi um longuinho especial, tive a companhia do meu filho João Paulo, convencido de correr a São Silvestre no dia 31, ele me acompanhou e percorreu hoje sua maior distância. Corremos 11km em 1h11, e eu segurei ele muito durante o agradável percurso, com direito a uma volta dentro do magnífico Parque da Cidade Roberto Burle Marx.
Qual São Silvestre correremos no dia 31? Essa é a dúvida, se ganharmos a promoção da Água Schin, estaremos juntos em São Paulo, se não, fizemos um trato, com ou sem São Silvestre, no dia 31 correremos os 15km aonde estivermos.
Filho e Pai rumo a São Silvestre.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Voltei

Homem-Aranha e o Homem-do-Apito na 1º Corrida Vinac
Depois de 2 meses sem participar de uma corrida e nem ao menos treinar, voltei a correr na 1ª Corrida VINAC. Ainda era cedo para voltar, tomei o Iodeto¹³¹ no dia 14/11 e os níveis do hormônio da tireoide levam de 30 a 45 dias para voltar ao normal (tomara que voltem). Os batimentos ainda estão um pouco acelerados. Fiz o que o médico recomendou, e corri controlando e não deixando o BPM chegar ao máximo. É como andar acelerando em 2ª marcha, você vê o ponteiro do RPM chegar no vermelho e o carro andando devagar.
Valeu pelo retorno, por correr e confraternizar com os amigos. A 100 Juízo e a maioria das equipes ficaram divididas entre as corridas acontecendo na mesma data, sendo duas em São José dos Campos, e nos alojamos na tenda dos amigos da VINAC. É uma pena que os promotores de corridas não programem seu calendário em conjunto, os eventos ficam prejudicados e quem perde, além dos patrocinadores, são os corredores impedidos de participar das duas.
Mas quem foi, tenho certeza que gostou. O percurso dentro da UNIVAP é bem agradável, esperava até mais dificuldade, a garoa que caiu não foi suficiente para transformar o trajeto em lama e sim para deixar a temperatura agradável. Corri tranquilamente sempre com um olho no relógio, controlando os batimentos. No final deu tudo certo, e consegui terminar até com uma média boa de 6:00 min/km.
Agora é voltar devagar aos treinos, preparando para começar tudo de novo em 2013.

PS: Para ver mais fotos da 1ª Corrida VINAC clique aqui.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ampliando horizontes

Um dia o Ribeirão Preto Online me deu a oportunidade de começar a correr, o que começou meio que por acaso, tornou-se uma atividade da qual não consegui largar mais. A corrida me trouxe a oportunidade de começar a escrever, e também vai se tornando uma atividade da qual vou pegando gosto. Agora tenho a oportunidade de retribuir ao Ribeirão Preto Online aquilo que um dia ele fez por mim. Esse blogueiro passa  a ter uma coluna fixa no maior portal de notícias e entretenimento de Ribeirão Preto. Quem quiser conferir segue o link: http://www.ribeiraopretoonline.com.br/colunistas/coluna-silvio-americo/25

domingo, 18 de novembro de 2012

Recordar é viver!


Se não posso correr, pelo menos posso recordar. Hoje foi realizada a 2ª Corrida da Primavera, organizada pela Equipe 100 Juízo, dessa vez em parceria com os amigos da Tribe of Runners. Foi mais um sucesso e uma confraternização daqueles que tem o prazer de correr nas veias.

Não pude ir, depois de passar um ano brigando com uma tireoide que ora trabalha demais, ora de menos, resolvi seguir o conselhos dos médicos e tomar o Iodeto¹³¹, uma substância radioativa, 5 dias de quarentena para evitar a contaminação de quem não tem nada a ver com o meu problemas, mas que vai dar um jeito na tireoide  Repor o hormônio da tireoide é mais fácil do que ficar tentando controlar com bloqueadores.

Então, se não fui, vou lembrar da prova do ano passado: tinha cara de treinão, mas a turma foi chegando, e coloriu as ruas do Jardim das Flores, bairro do nosso Capitão Zebra. Um tiro curto, de 3 km, saindo da frente da igreja do bairro e nem me lembro se foram 2 ou 3 voltas, só me lembro que no final teve premiação, e pela primeira e única vez na vida, subi no pódio, 3º lugar na minha categoria (40 a 44), e olha que deviam ter uns 5 ou 6 dessa categoria, deixei gente boa pra trás. Não teve um lindo troféu, como os distribuídos na prova de hoje, mas teve uma medalha de bronze, e a bela lembrança desse momento registrada. 

O primeiro pódio a gente nunca esquece.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Correndo pela Vida!

Semana passada, por indicação do amigo corredor Jorge Cerqueira, conheci o blog do corretor e também corredor, Maurício Parpineli de Araujo. Não poderia deixar de comentar a sua batalha contra o câncer.
Aos 37 anos Maurício foi surpreendido por um tumor no intestino, e sua luta tem sido dura. Depois de retirado o tumor, a guerra agora é contra a metástase, e nesse momento difícil, Maurício fez uma reavaliação da sua vida e compartilha uma bela mensagem para quem quiser ler em seu Blog Corretor Corredor.
Além de bons conselhos de como devemos passar pelas adversidades da vida, ele fala também algo muito importante aos HOMENS, que temos aversão a médicos, que sempre achamos que somos imunes a doenças e que adiamos exames e consultas que deveriam ser de rotina: Cuidem de sua saúde!
O câncer de intestino é mais comum do que se imagina. Ano passado eu tive um pequeno problema intestinal e num exame simples chamado colonoscopia foram encontrados 2 pólipos, que é uma espécie de verruga no intestino. Foram estirpados no próprio exame, mas, segundo o médico, se não fossem retirados, em 2 ou 3 anos poderiam evoluir para algo pior. No meu caso, o diagnóstivo e solução se deram por pura sorte, pois vinha postergando essa consulta a tempos.
Faço minhas as palavras do Maurício, que compartilhou sua batalha e faz da sua corrida pela vida um alerta para aqueles que negligenciam a saúde: Vá ao médico, amigo!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Onde tudo foi e nada é"

Esse blog foi criado para eu escrever sobre corridas, mas impedido de correr, estou aproveitanto meu tempo para outras atividades. Então vou aproveitar também o espaço para fazer um relato/desabafo: Estou fazendo um curso de Monitoria Ambiental no SENAC, uma área que nada tem a ver com a minha atividade profissional, mas a oportunidade surgiu, não tinha nada a perder, somente a ganhar, então fui. Uma das atividades desse curso foi nesse último domingo de outubro, impossibilitado de fazer o Treino da 100 Juízo que subiu o Pico do Itapeva em Campos do Jordão, fui com a minha turma do SENAC fazer uma Visita Técnica a cidade Bananal, que outrora já foi uma das cidades mais ricas do Brasil durante o ciclo do café.  

É lamentável ver o descaso do Brasil com seu Patrimônio Histórico. 

Um exemplo é a Pharmácia Popular, uma farmácia/museu, datada de 1830, do tempo do Império. O Sr. Plínio Graça, último proprietário, cuidou com muito zelo e dificuldades até sua morte em 2011. O prédio é tombado, mas seu acervo não era, e os herdeiros simplesmente fecharam as portas, e muito provavelmente venderam tudo. O mais interessante é que, com uma simples busca na internet você fica sabendo que a 'Pharmácia Popular' faz parte do primeiro acervo cultural farmacêutico, do Conselho Federal de Farmácia e da Academia Nacional de Farmácia com patrocínio da Roche. Se ainda existe esse acervo ninguém sabe, ninguém viu, pois mandei um questionamento para Roche e não souberam informar, e nas entidades farmacêuticas não responderam
Se não fossem uns poucos abnegados, que dedicam seu esforço, tempo e dinheiro na tentativa de recuperar aquilo que o Poder Público simplesmente abandonou, o prejuízo seria ainda maior.
Dentro do Solar Valim, que um dia já exibiu riqueza e glamour
O Sr. Reinaldo Afonso, da ABATUR (Associação Bananalense de Turismo), tenta a custa de bingos e doações recuperar o Solar Valim, que pertenceu ao Barão Manoel de Aguiar Valim, o Eike Batista do século XIX. O Solar foi tombado pelo CONDEPHATT em 1972 e depois doado a Prefeitura, que simplesmente o abandonou.
O Sr. Pedro Teixeira, que adquiriu a Fazenda Loanda no ano de 2000, em estado degradado, e vem, mecenicamente, recuperando a propriedade e ainda abrindo a visitação pública.
Monteiro Lobato escreveu sobre região do Vale Histórico de São Paulo em seu livro Cidades Mortas, em 1919: "onde tudo foi e nada é: Não se conjugam verbos no presente. Tudo é pretérito."
Que Bananal encontre sua nova vocação na recuperação do seu patrimônio e no turismo, e trace novas linhas para que "Tudo seja Futuro".

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Na geladeira

Assim como eu, o blog ficou parado. Impossibilitado de correr, mais por precaução do que por imposição, acabei me desanimando a escrever. Mas vamos aos fatos. 
Como já relatei aqui, a cerca de um ano fui diagnosticado com hipertiroidismo, uma disfunção da tireóide, que passa a produzir mais hormônio do que o necessário, e esse excesso de hormônio altera todo o metabolismo do organismo. Aceleração dos batimentos cardiácos, dores musculares, intolerância ao calor, calafrios, são alguns dos sintomas. 
Tão logo o problema foi descoberto no ano passado, passei a tomar um inibidor da Tireóide, e no mês julho, o exame apontou níveis normais do hormônio. Por recomendação médica, o remédio foi suspenso em setembro, e agora um novo exame deverá ser feito. Porém, após 1 mês sem remédio, não sei se por motivos pscicologicos ou reais, voltei a sentir os sintomas do hipertireodismo, nada grave, mas na minha corridinha normal, já achei que os batimentos estavam alterados, e por precaução suspendi os treinos até que o exame confirme ou não a doença, quando passaremos a outra etapa do tratamento. 
O resultado só sai na semana que vem, até lá, se eu aguentar, fico na geladeira, aguardando o resultado, para voltar o mais rápido possível para as ruas, pois os sintomas de ficar sem correr também são ruins. 
Espero estar em forma pro Ataque ao Cume II, no dia 28/10, quando iremos repetir o treino feito no ano passado, partindo de uma altitude de 1650m no centro de Campos do Jordão para os 2030m do Pico do Itapeva, num percurso de 10,5km, cheio de desafios, subidas, mas com uma das mais belas paisagens da região, e com direito de, no final, lá de cima, avistar 15 cidades do Vale do Paraíba, ou pros corajosos, um mergulho no lago que tem lá em cima!
Pico do Itapeva no Ataque ao Cume I - 2011

domingo, 23 de setembro de 2012

1000 Km

Hoje completei 1000km correndo em 2012. Foram cerca de 102 horas ou mais de 4 dias que passei correndo, seja em treinos ou provas. E essa marca não poderia ter chegado de maneira melhor, com um tempo sub-5 nos 10km na Oscar Fashion  Running Adidas em São José dos Campos.
O novo percurso realmente deixou a prova mais rápida, mas ainda assim fiquei 1 minuto acima da marca do ano passado.
Corridas de duas voltas não são muito agradáveis, você pode até usar a primeira volta se preparar para segunda, mas nessa prova ela serviu pra lembrar que a subida da Av.Cidade Jardim vai ser mais dolorosa na segunda vez. Em compensação quando volta, descendo, é a hora de tentar recuperar o tempo e sentar a bota. Passei nos 5km com 24minutos , e para repetir os mesmos 24 na segunda volta seria uma façanha difícil, mesmo com o tempo fresco, que ajudou, mas para conseguir baixar dos 48 minutos vou depender de treinos focados nessa meta, e não sei se esse é mesmo meu objetivo. Deixa a corrida me levar.

1000km percorridos em 2012
Completar então 1000km num ano, para quem não corre é uma distância enorme, mas para muitos dos meus amigos corredores pode até parecer uma marca modesta, alguns estão perto de dobrar essa distância em 2012. E realmente é pouco, para quem treinou para uma Maratona e acabou correndo duas, mas cada um tem seu ritmo, seus treinos e seus tempos. Em 2011 corri 1182km, média de 98,5km por mês. Esse ano a média está em 110km, estou na mesma toada, e se pensar que no mês de abril, em plena preparação para Maratona, só pude correr 35km, então estou subindo a média.
Cada km desses 1000 foi muito bem percorrido, a maioria deles por aqui mesmo, pelas ruas de São José dos Campos, mas outros foram mais longe e foram doídos como as duas maratonas (São Paulo e Rio), subi alto como na primeira prova do ano, na Volta ao Cristo de Poços de Caldas e os 1686 metros de altitude do Morro de São Domingos, e foram bem divertidos, como nas provas que viajamos com a 100 Juízo, como Barueri, Ilhabela, Tremembé.
Chegar aos 1000km correndo ao lado da família e dos amigos, isso não tem preço. Todo mundo faz parte um pouquinho dessa quilometragem, os companheiros de equipe, amigos de treinos e provas.
Meu filho João, na sua  4ª corrida, fechou os 5km em 27 minutos. Vem baixando seu tempo em 2 minutos a cada prova, se pegar firme nos treinos, logo estará voando. Depois ainda pude buscar o colega "Robert" Diego Bragion, que fazia sua primeira corrida, e já encarou os 10k, com um tempo pra lá de bom, 54min. É mais um que vai pegar o gosto pela corrida.
E não tem coisa melhor do que rever a turma, os que estavam parados voltando a correr, ver amigos se superando, baixando marcas, levando canecos pra casa, e ver que muita gente pulou da cama cedo, numa manhã fria, para praticar uma atividade saudável, seja correndo, seja caminhando, ou simplesmente incentivando os participantes de uma atividade que faz bem ao corpo e a alma.


domingo, 16 de setembro de 2012

Correndo com segurança na Rodovia!

Quem gosta de correr em rodovias sabe o quanto é perigoso. Tem que tomar muitos cuidados para não correr riscos desnecessários, correr no sentido contrário da pista é um deles, guardar a devida distância correndo no canto do acostamento, observar bem os trechos aonde o acostamento é mais utilizado, e aproveitar as margens gramadas, e se puder evitar os trechos mais movimentados é bem melhor. Música nos ouvidos, nem pensar, nesses locais é necessário ter toda a atenção voltada ao percurso e ao movimento.
Já por 2 anos consecutivos, a Equipe 100 Juízo faz um Treinão de Fé, que nesse ano saiu de Taubaté e foi até a Cidade de Aparecida, percorrendo, dos seus aproximadamente 40km, boa parte na Via Dutra, a mais movimentada rodovia brasileira, e que é o trecho Rio-SP da BR-116, que liga o Sul ao Nordeste. Esse treino é cercado de cuidados, e por motivos logísticos, segue o fluxo da rodovia, para o atendimento dos carros de apoio. Ainda não tive oportunidade de fazê-lo, mas pro ano que vem já está na agenda.
Correndo em Rodovias
Sempre gostei de correr em Rodovias. Em Ribeirão fiz alguns treinos na Anhanguera, e sempre corria na SP-333 e SP-328, que liga Ribeirão a Bonfim Paulista, tomava uma água no posto e voltava pra casa. Já tive oportunidade também de correr na Castelo Branco, na cidade de Águas de Santa Bárbara, aonde mora meu pai, fazendo o trecho que liga a cidade a bela cachoeira, ponto turístico local, e já corri também na Rio-Santos, em Bertioga.
Sempre tive um pouco de receio de correr na Dutra, mas tem um percurso bem seguro para quem queira se aventurar em São José dos Campos. No lado direito, sentido São Paulo, trecho da Johnson, Panasonic, passando pela Polícia Rodoviária até a UNIP é bem seguro. Fiz ele duas vezes voltando, fui até o bairro do Limoeiro (UNIP) por dentro, pelo Jardim das Industrias,e voltei pela Dutra. E tem até direito a emoção, do Posto da Polícia em diante, tem uma espécia de ciclovia, de cimento, bem afastada da pista, e protegida por guard rail, e na ponte da Panasonic, ela passa rente pista, mas com a proteção, então dá pra correr bem próximo aos carros, e sentir o vento forte a cada caminhão que passa, com segurança. Depois vem uma longa subida, até chegar na Johnson, aonde corre-se na grama e é bem arborizado, o que ameniza o calor, conforme a época.é um treino muito bom.
Então fica a dica e o mapa do percurso para quem quiser se aventurar na Dutra.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Brinquedo Novo!

No dia 05 de Setembro fui presentado com uma Pulseira Nike+ SportBand numa promoção no Facebook do Arquivo de Corridas do Fábio Namiuti em parceria com a Loja GS Shop. Eu nem me lembrava da promoção e foi uma grata surpresa ter sido o ganhador.
Achei que seria bom esperar uma oportunidade especial para pegar o prêmio, mas a vontade de usá-lo logo foi maior, e ontem peguei com o Fábio.
Para quem não conhece, é uma pulseira e um chip que deve ser colocado no tênis compatível Nike+. Como não tenho tênis dessa marca e não pretendo comprar por hora, vi na internet que existe um suportinho para prender o chip no cadarço. Mas dormi matutando aquilo, se eu comprasse o suporte pela internet, seria pelo menos mais uma semana esperando para usar. E foi durante o sono mesmo que a idéia veio. Longe de mim querer aqui, divulgar um método de usar o produto da Nike em um tênis de qualquer outra marca, mas tão logo levantei, resolvi de maneira bem simples a questão: fiz um pequeno corte no lado de dentro da língua do meu tênis ASICS, e ali coloquei o chip, que ficou confortavelmente abrigado, protegido e escondido, e já sai para usá-lo pela primeira vez, em conjunto com o treino do MyCoach da Adidas ativado no celular, para conferir sua precisão.
Para o primeiro treino gostei muito, ele se comportou bem, e não me deixou na mão, pois o GPS do celular perdeu o sinal por várias vezes. O mais legal é a forma de registro e compartilhamento do treino, pois o reloginho pluga direto no computador pelo USB, e já transfere as informações.
Depois que eu já tiver feito uma boa rodagem com meu brinquedinho novo, farei uma avaliação melhor. Mas como incentivo a me fazer voltar a treinar de manhã, já valeu! E lembrando que "só ganha promoção. quem participa!".

domingo, 2 de setembro de 2012

A Muralha da China é na Av. São José!

Domingão é dia de corrida, e nesse dia 02 de setembro não poderia ser diferente, foi a Etapa China da Série Delta em São José dos Campos. Prova muito bem organizada, com um kit bacana, camiseta legal, medalha bonita, o preço não é muito popular, apesar que ganhei a inscrição, e nesse ano, pelo menos nessa segunda etapa teve uma evolução, não repetindo o percurso da etapa Inglaterra, diferente do ano passado, quando as etapas foram no manjado percurso do Vidoca. Foi a primeira vez que participei de uma prova no percurso da Via Norte, e gostei. 

Tive a companhia do meu filho João, chegamos cedo as 7 horas e a Tenda dos Malucos do Asfalto, que já estava a todo vapor.
Minha meta, como falei na postagem anterior, sobre o "treino descanso" da semana, era baixar meu tempo da semana passada em Eugênio de Melo (50m00s nos 10k), e quem sabe, buscar a melhor marca na distância. E corri focado nisso, tentando não perder a mão, desde o começo e principalmente quando a Via Norte vai começando a subir, até chegar na Avenida São José, a Muralha da China, que aonde o bicho pega de vez, mas na decida da volta, dá pra tentar compensar. 

Correndo Focado - Crédito: Marlene Andrade
Ao fechar a primeira volta com 23m45s senti que se mantivesse a mesma batida, conseguiria. E consegui, pelo menos na parte plana, até chegar de novo na muralha, e não foi fácil, teve que ter a determinação e vontade de chegar. Depois de fazer o cotovelo, já perto da Rodoviária Velha, ainda dei uma respirada, e soltei as pernas nos últimos 2km, conseguindo fechar com 49m20s. Bem bacana, chegar apitando, com a galera gritando e até a trilha da minha chegada ajudou, tocando um I Gotta Feeling. Não bati meu recorde mas tive uma melhora de 40 segundos em uma semana, o que posso considerar  uma grande evolução, dado o percurso, que apesar de mais plano no geral, tem essa subida de cerca de 800 metros, duas vezes, castiga. Fiquei satisfeito.

Acho que o João também gostou, fechou os 5km com 29m51s, pra quem não treina regularmente, e está apenas começando a tomar gosto pelas corridas, foi muito bem.
Depois da prova, a já tradicional Farra do Bolo na Tenda da 100 Juízo, e hoje tinha bolo de todos os tipos e recheios. Ótimo pra repor as energias e confraternizar com os amigos no pós prova.
Agora serão 3 semanas de treinos, para a nova tentativa de baixar tempo no dia 23 na Oscar Fashion Running Adidas. 
Malucos do Asfalto de todas as tribos


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Quando o descanso é o treino.

Domingo passado corri 10k em 50 minutos cravados, no seletivo percurso de Eugênio de Melo. No próximo domingo tenho na Etapa China da Série Delta, nova oportunidade de tentar ao menos chegar perto da minha melhor marca, que é 48m09s. Mas seria possível tirar 2 minutos de diferença em apenas 1 semana?
Não vou entrar em detalhes com relação ao percurso, que são diferentes, outro grau de dificuldade me espera. Se a Etapa China fosse no manjado e plano percurso do Vidoca, acho que seria mais fácil, mas no percurso da Via Norte, que também já está ficando manjado, apesar que será a primeira vez que disputo uma prova lá, tem uma senhora subida, quando a Rua Ana Eufrásia vira Avenida São José, e como para 10k são duas voltas, ela vem em dose dupla.
Sempre tentei ter o acompanhamento profissional nos meus treinos, apesar do meu "personal" não estar por perto, o Matheus da Equilibrio Personal de Ribeirão Preto, sempre me auxiliou e tirou minhas dúvidas,  virtualmente, e até já se despencou até São José para fazermos juntos um longão de 30K. Então essa semana eu fiz a consulta:  É possível baixar esses 2 minutos em apenas 1 semana?
A resposta foi sucinta: Sim!
Claro que esses 120 segundos terão que ser tirados na raça e na força de vontade, pois o treino que ele me passou para isso foi "descansar".
Nada de correr forte essa semana, e somente dedicar-se aos treinos educativos. Se você quer também fazer treinos educativos, procure na internet, vai achar vários deles, que vão auxiliar na postura, nas passadas, e ajudar, e muito, no melhor aproveitamento do esforço na corrida.
Então vamos lá, de treino educativo, e domingo a gente vê se tive força de vontade suficiente para melhorar esse tempo.

domingo, 26 de agosto de 2012

Correndo no Quintal da 100 Juízo

Hoje tivemos a VI Corrida Pedestre de Eugênio de Melo, que é um Distrito de São José dos Campos, um bairro muito agradável e onde a maioria de companheiros da 100 Juízo moram, ou seja, é o Quintal da Equipe.
Para quem não sabe, Eugênio de Melo nasceu com a Estação Ferroviária ali inaugurada em 1877, da qual hoje só restam as ruinas, seu nome é uma homenagem a  Eugenio Adriano Pereira de Cunha e Mello, diretor da Central do Brasil de 1889 a 1891, mas a Corrida comemora a data em que passou a ser Distrito de São José dos Campos, em 31 de agosto de 1934.

Ainda como informação, a imagem que ilustra a Medalha e Camiseta da Corrida é de um Jequitibá Rosa que ali existe, que tem cerca de 500 anos de idade, e tombado pelo patrimônio histórico joseense.
Mas vamos a corrida: Gratuita e muito bem organizada, camiseta legal, a cor amarelinha desbotada pode ser questionável, mas é uma cor diferente, pontos de hidratação suficientes, e uma medalha muito bonita, com o já citado Jequitibá Rosa em destaque. Vale lembrar que, por conta das eleições, foi proibida a distribuição de frutas no kit pós prova, pois poderíamos ser influenciados a votar no candidato da situação por conta da banana, deixemos então as bananas para os políticos,e voltemos a prova.
Fui para os 10k, tinha também a opção de 5, e achei o percurso muito seletivo, o amigo Wagner da 100 Juízo ajudou a fazer, com subidas leves e constantes que não chegam a quebrar muito o ritmo, mas impõem certo grau de dificuldade, ainda mais com o sol forte do horário. Minha meta era tentar me aproximar da minha melhor marca nos 10k, mas quando atingi a metade da prova, com 24minutos, já sabia que não conseguiria um split negativo e fechar abaixo de 48m. Mantive um ritmo para terminar com 50m00s, o que foi um tempo mais do satisfatório pra quem só treinou para longas distâncias nos últimos tempos. Na próxima a gente tenta de novo.
Depois da prova, a festa foi bem bacana, sorteio de tênis pelo patrocinador, e a confraternização das equipes. A festa na 100 Juízo não poderia ser diferente, com direito a festa e bolo por conquistas pessoais, sem falar da quantidade de companheiros levando canecos para casa. Como o amigo Fabio Namiuti bem disse, "uma babel de cores, sotaque e opiniões", e depois o poeta Antonio Pedro Maria definiu: "a alegria de correr também é vitória".
100 Juízo em Eugênio de Melo

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Depois dos 42...

"Se você quer correr, corra uma milha. Se você quer experimentar outra vida, corra uma maratona." 
(Emil Zatopeck)

Quando li isso a primeira vez, não entendi bem. O que poderia ter assim de tão mágico na clássica distância, que iria mudar minha vida.

Comecei a correr em 2009, e a Maratona não estava nos meus planos, queria simplesmente correr a São Silvestre, e talvez um pouco mais ou menos. Mas a evolução segue naturalmente, e depois dos 15, vem os 21,  os 25, os 30, e uma vontade de experimentar essa outra vida, da qual a Locomotiva Humana um dia falou.

A oportunidade veio justamente esse ano, em que completei 43 anos, ou seja, estava na hora de correr os 42, pelo menos na idade eu já havia ultrapassado esse número, e logo de cara experimentei duas vezes, em São Paulo e no Rio. Zatopeck tem razão, é outra vida. A começar pelo treinamento, niguém corre uma maratona assim, do nada. São pelo menos 3 meses de preparação específica, de mudança de hábitos, de treinos, alimentação e descanso. E na prova você passa por uma espécie de iniciação. Saber dosar o ritmo no começo, controlar a ansiedade, manter a mente concentrada na passagem, no momento, pois não é facil ao chegar na placa de 10k imaginar que ainda restam 32 a cumprir, assim como quando se chega na placa 32, aquele miseros 10km vão parecer intermináveis. As dores serão inevitáveis, e tudo pode acontecer, ali, naquele percurso de 42km você vai passar por sensações de uma vida inteira, vai nascer e morrer várias vezes, vai resistir, desistir e começar de novo, e sim, chegar ao final vai ser a uma realização sem igual, seja como for, não importa o tempo, seu estado físico, será uma sensação indescritível. Tanto é que ainda estou falando nela.

Minha 1ª corrida "oficial" depois da Maratona do Rio, 40 dias depois, foi oficialmente de 6k (na verdade só teve 5,3km), e sinceramente, não deu nem pra aquecer. Depois dos 42km, acho que qualquer distância abaixo de 20km parece incompleta. Não que eu esteja desdenhando das distâncias menores, sei o quanto é difícil correr seus 5km pela primeira vez, eu passei por isso, todos nós corredores passamos, estou sempre acompanhando e incentivando novos adeptos, e é gratificante ver quando conseguem superar a distância e claro que tem aqueles que gostam, são fãs dos 5km e 10km e se aprimoram nessas distâncias, baixam tempos, superam os limites, e estão satisfeitos e felizes. Cada qual tem a sua distância preferida. Poucos são como a Lenda Zatopeck, que foi mestre em todas, único atleta a conquistar o Ouro Olímpico nos 5k, 10k e na Maratona numa mesma Olimpiada, Helsink em 1952, e no ano seguinte venceu a nossa São Silvestre, que na época tinha 7,3km, com facilidade.

A satisfação de terminar a minha primeira Maratona
Nas próximas semanas vou correr 3 provas de 10k, e pretendo me superar nelas, quero baixar meu recorde "mundial" pessoal, mas a vontade mesmo era de correr sempre uma maratona, e conseguir chegar inteiro, sem dores (se é que isso é possível), e poder falar não que já completei a Maratona, mas que sou um Maratonista. Esse dia ainda vai chegar.

domingo, 19 de agosto de 2012

Correndo com a Família

Hoje foi dia de tirar todo mundo cedo da cama para correr. É assim, se não quer ir, vai do mesmo jeito, e ai vê o quanto é bom levantar cedo e participar de uma atividade tão saudável.
Um pouco antes das 8 da manhã já estavamos na fábrica da Volkswagem em Taubaté, eu, meu filho João e minha esposa Paula, para corrermos a 3ª Corrida 6K pela Saúde da Criança da Volkswagem.
Foi muito agradável rever os amigos, confraternizar com a equipe, saber das novidades e correr. Acho que o João e a Paula, que ainda não são participantes ativos como eu, gostaram da prova e dos seus resultados. Eu aproveitei para fazer um time run do que pretendo fazer nas próximas corridas de 10K que teremos nos próximos finais de semanas.
Quanto a Prova, estava bem organizada, retirada do kit sem confusão, camiseta e boné bacanas, mas tenho minhas ressalvas: Não é porque é grátis que eles tem que pecar em pequenos detalhes, a começar pela distância, 700 metros a menos do que os 6km divulgados, mas acho que erram ainda mais por não usar o espaço para promover própria marca. A medalha de plástico, vem como uma espécia de lembrancinha, escondidinha no fundo da sacola do kit, será vergonha? Se fosse um vistoso emblema da Volkswagem de metal, estaria agora sendo compartilhado e comentado nas redes sociais, o retorno da exposição da marca seria grande. E não custa tão mais caro assim, é só se informar e pesquisar. E na hora de pegar o kit, a escolha da fruta, uma maça ou uma banana. Pedi os dois e me foi recusado, era um ou outro. Sem comentários.
Gosto de incentivar as corridas gratuitas, mas também gosto de ser bem tratado, não é porque é de graça, que tem que ser de qualquer jeito e até porque não é tão de graça assim. A prova recebe benefícios da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, então todo mundo que paga impostos, de certa forma paga por esses incentivos.


Mas fica a bela lembrança de ter passado uma manhã agradável e saudável, e quem sabe esses dois se animam e passam a me acompanhar mais pelas corridas.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Meia do Rio

Ano passado eu estava lá, fazendo minha primeira e única, até agora, meia-maratona. Correr no Rio de Janeiro é algo que todo corredor deve ao menos uma vez na vida fazer. A paisagem, o clima, as pessoas, tudo gira num ritmo diferente, sem falar na frase clichê, de que você corre no cartão postal.
Um 100 Juizo com a Turma da Embraer.
Tive a oportunidade de ir com a turma da Embraer, convidado pelo mais que amigo Paulo Marques, e viagem foi capitaneada pelo amigo Sergio Freitas, que cuidou de tudo, desde o transporte, a hospedagem, e praticamente só tive que ir lá e correr. E acho que fui bem terminei com 1h54m.
Esse ano não vou, já corri no Rio em julho a Maratona inteira, então só me resta desejar aos amigos corredores, companheiros de 100 Juizo, do Face, e todos que irão desafiar os 21k, que possam superar suas metas e que tenham uma ótima prova, e tragam no coração a bela lembrança de ter corrido na Cidade Maravilhosa.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mais um benefício de se correr: fazer amigos.

A Corrida de Rua é o hábito mais saudável que adquiri na minha vida. Só me trouxe benefícios, passei a cuidar da minha saúde, a conhecer e respeitar meu corpo, descobri meus limites, e que sou capaz de muitas coisas que jamais imaginei que fosse.
Mas um dos maiores benefícios que a corrida me trouxe foi o de fazer amigos.

Escadinha de Amigos da Equilibrio - RP,  na SSilvestre 2009
Você passa a trocar idéias, combinar treinos, dividir experiências, (a internet ajuda e muito também) e com isso o circulo de amizades vai crescendo. Quando se vê a amizade vai além das corridas.

Ainda em Ribeirão comecei a correr com a turma da Equilibrio, e assim começaram muitas amizades, que mesmo eu tendo mudado para São José dos Campos, continuam, firmes e fortes.

Tem também os amigos virtuais, que acabam se tornando reais quando nos encontramos nas provas.

E os amigos de equipe, ou poderiamos chamar de irmãos. A Equipe 100 Juízo que me adotou em São José dos Campos, nem se fala: É uma família. Compartilhamos treinos, experiências, contusões, água, inscrição, carona, ônibus e o que vier pela frente. Às vezes se desafiando, mas aquele desafio saudável, um desafio de ficar feliz, quando o companheiro se supera em seu desempenho, no verdadeiro sentido de cooperação, amizade e superação.

Então, se você pensa em um ou dois benefícios que poderá ter nas corridas de rua, saiba que muitos outros virão agregados, e depois que viciar nessa hábito saudável, não tem mais como parar.

Família 100 Juízo + amigos nos 15k de Barueri em 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Discriminação na corrida de rua. Tô fora.

Muito já se falou e discutiu sobre os corredores "pipoca". O assunto já foi amplamente debatido, e cada um tem sua maneira de ver a situação.
Eu particularmente não gosto de correr sem inscrição, mas já corri de pipoca, e não me senti como bandido. Quando o fiz, tive meus motivos, e tenho certeza que não atrapalhei, nem prejudiquei a corrida de ninguém.

Com o preço cada vez mais exorbitante das corridas, fica difícil participar de todas, e muitas vezes o corredor se vê impelido a correr de "pipoca". Mas isso não faz dele um ladrão. As ruas estão ai, e se os organizadores não querem pipocas correndo, que criem maneiras de evitar sua presença, acho que poderiam começar, reavaliando o valor cobrado pela inscrição.

Culpar os pipocas pela desorganização e pelas proprias falhas que ocorrem em tantas provas por ai é algo que vem contra o espírito esportivo, e daquilo que aprendi correndo, e por isso, NÃO APOIO a campanha da Track&Field (Pipoca só é bom no Cinema) e a qual acho além de preconceituosa, PERIGOSA.  Ela coloca o corredor pipoca como um contraventor, como um ladrão de água, de estrutura, de pista, o inimigo de quem pagou. Daqui a pouco vão apoiar que o cara seja tocado a tapa da linha de largada.

Se essa campanha viesse junto com alguma ação de forma a levar as corridas para classes menos favorecidas, poderia ser diferente. Qual o incentivo que o organizador dá para que quem não tem condições de pagar a inscrição possa participar? Qual a contrapartida que essas corridas estão dando para usar as ruas, os parques, os espaços públicos?

Nunca participei de uma corrida da Track&Field, sempre achei os valores absurdamente caros para o meu bolso. Apesar de sempre ouvir comentários de que primam pela organização, pelo "Kit Diferenciado" e que tratam bem seus clientes. Quem sabe, se eu ganhar alguma promoção, ou se tiver algum incentivo aos corredores sem grana, possa comprovar isso in loco.
Mas não vou apoiar a discriminação nas corridas. Se querem o meu apoio que façam uma campanha por preços justos nas corridas, nesse sim eu estou dentro.

Ps.: Na Maratona de SP, o nosso amigo Tonicão, por um erro na hora de fazer sua inscrição, acabou ficando de fora. Mas não se intimidou, foi lá e correu 42Km de sem inscrição, sem kit, sem nada. Mas sem medalha ele não ficou. 
A 100 Juízo fez essa lembrança especial, para ele e demais atletas da equipe que correram de Pipoca!


domingo, 5 de agosto de 2012

A Frequência do Corredor

Quando você começa a correr, começa a conhecer seu corpo, seu tipo de pisada, seus ritmos cardíacos, sua pressão, e tudo ligado a atividade. Nas planilhas os treinos vem com a porcentagem do BPM (batimentos por minuto) que se deve atingir em cada tipo de atividade.
Assim comecei eu, sem me preocupar muito com isso, mas logo ganhei um Monitor Polar da esposa, e passei a me viciar nos meus números.
E todo esse controle ajuda na evolução e no desenvolvimento do corredor, mas comigo acabou ajudando numa outra coisa.
Em 2011 passei a usar a Planilha de Corridas do Fábio Namiuti, e a ter um melhor controle dos meus treinos, dos meus ritmos e frequência cardiáca. E comecei a notar que, meus Batimentos estavam aos poucos ficando mais acelerado que o normal, mas nada que até então me preocupasse.
No mês de agosto de 2011, o que não me preocupava, passou a preocupar, qualquer trote e os BPM chegava a 180, e isso veio acompanhado de insônia, tremedeiras após os treinos, e sintomas estranhos.
Como faço anualmente, voltei ao cardiologista, e os exames do coração deram normais, mas no sangue foi encontrada uma disfunção da tireóide, o hipertireoidismo, que é quando a glândula, localizada no pescoço, passa, sem explicação, a produzir mais hormônio do que o normal, e esse excesso faz o organismo trabalhar desregulado e acelerado.
E fui proibido de correr até que voltasse a níveis normais.
Em outubro comecei o tratamento com um endocrinologista, e somente no final do ano os hormônios voltaram a níveis normais, quando fui liberado para meus treinos. A tireóide passou a ter altos e baixos, hora trabalha demais, aumenta o remédio e ela trabalha de menos, o hipotireoidismo, diminue-se a dose, e ela volta a ser hiper. Bom, agora ela está controlada, e dentro de 1 mês devo interromper o remédio, e fazer novo exame de sangue para ver como ela reagiu.
Mas o interessante é que, com o resultado em ordem, voltei ao cardiologista, e a recomendação que ele me deu foi para guardar o Polar na gaveta e corresse sem preocupação de tempos, de ritmos, de paces, etc. Tirasse da atividade somente o prazer de correr. Eu entendo o que ele quis dizer, mas ao mesmo tempo, sei que, se não tivesse o conhecimento do meu corpo e dos meus ritmos, poderia ter demorado mais para detectar os sintomas que me atacavam.
Continuo correndo com o monitor, mas, pelo menos uma vez na semana, faço um treino livre de equipamentos, correndo somente pelo prazer que a atividade me proporciona.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Metas para Correr

Dizem que o ideal para quem corre Maratonas, é correr uma a cada semestre. Então eu cumpri minha meta de 2012, tendo completado duas Maratonas (São Paulo e Rio), uma em cada semestre, e ai, desobedecendo outra recomendação, pois foram somente 21 dias de intervalo entre elas, mas não tinha como não ir, corrida com a inscrição na faixa é mais gostoso, e ainda mais sendo maratonas. Diferente da Maratona de S.Paulo, que ganhei a inscrição na semana da prova, a Maratona do Rio, eu já havia ganho a inscrição no começo do ano, então tive tempo de me preparar melhor, ou pelo menos, seguir uma planilha, que teve que ser interrompida no meio por problemas de ordem médica, e que quase colocaram a participação em risco, mas a Meta estava lá: dia 08 de Julho correria a Maratona do Rio.
Quem acompanhou, em 2009, meu inicio nas corridas sabe como eu me foquei e mentalizei na prova alvo, e naquele ano essa meta era a São Silvestre. Nos treinos você procura mentalmente, visualizar os trechos e ruas, e confesso que eu corri umas 10 São Silvestres naqueles 6 meses de treino. Corri a São Silvestre na esteira, no Parque Curupira em Ribeirão Preto, nas avenidas e ruas da Terra do Chopp, aonde morava. Qualquer subida, eu fechava os olhos e me imaginava subindo a Brigadeiro, e nas descidas mentalizava a Consolação. Quando fui para prova, a impressão que tinha é que conhecia bem o percurso, e que já havia passado por ali, uma espécie de dejà vu.
Para Maratona do Rio 2012 eu já conhecia parte do percurso, corri a Meia ano passado, mas nos treinos repeti esse processo de mentalização, me imaginando correndo pela orla carioca, e lembrando de cada trecho, já imaginando como eu estaria ao chegar ali. Várias vezes, esgotado no final dos longões preparatórios de mais de 30km, eu fechava os olhos, e me imaginava chegando no Aterro do Flamengo, cumprindo o último km, e assim, mentalizar o final que eu gostaria para minha Maratona.
Acho que isso ajuda muito, pelo menos a mim ajudou.
Agora acabaram-se as provas alvo de 2012, e sair para treinar sem uma corrida específica em mente, parece que falta algo. E ai surge um novo motivador: O simplesmente correr por prazer.
Correr com os amigos, correr com a família, correr por ruas aonde ainda não passei, buscar novos caminhos e novos lugares, e a meta passa a ser: Estou vivo, por isso eu corro!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Rotas e mais rotas, como montar a sua.

Existem muitos sites para se montar as rotas de treinos. Todos eles tem suas peculiaridades e alguns podem achar mais fácil ou mais complicado montar suas rotas com os recursos oferecidos.
Eu praticamente uso todos, conforme a conveniência do momento, e gosto muito do oferecido pela Webrun, pois além de montar sua rota, você pode descrevê-la, colocar informações, pontos de água e banheiro, fotos e compartilhar facilmente com outros corredores.
Essa rota, por exemplo, é uma que eu gosto muito de fazer em São José:



Outro interessante é o do MapMyRun. Ele tem uma vantagem de, se você tiver um celular com Android, pode baixar o aplicativo, sincronizar seus treinos, montar suas rotas conforme treina, e treinar nas rotas feitas, com o acompanhamento do GPS.
Essa é uma rota de 33k que fiz em preparação para Maratona:

Rota do Vicentina ao Limoeiro


O mais legal que eu vejo nesses recursos, é que você pode montar seu treino, e correr na distância desejada, mesmo que não possua aparatos tecnológicos, GPS ou outros.
Basta ter a rota na cabeça, um simples cronometro e a vontade de correr.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Como correr sem pagar inscrição!

O preço das inscrições está cada dia mais proibitivo, e para participar de todas as provas que deseja, o cara ou tem que ser bom de bolso, ou encontrar meios de correr na faixa.
Correr na Faixa, mas inscrito, não estou falando de correr de Pipoca.
Esse ano coloquei como meta não pagar nenhuma inscrição, e até agora a única corrida que paguei, mas que não considero, foi a Etapa São José dos Campos da Longevidade do Bradesco. Não considero, pois o valor de 20 reais é doado integralmente para uma instituição indicada pela Prefeitura. Então, não foi inscrição e sim doação.
Bom, mas como correr sem pagar? Esse ano já corri 2 Maratonas (São Paulo e Rio) e tantas outras provas, ganhando a inscrição. Como? Existem muitas formas.
Ficar de olho nas promoções. Seja no Facebook ou no Twitter. Tem que ficar ligado, e participar de todas. Seguir organizadores, promotores de corridas, marcas esportivas, grupos de corredores, amigos antenados, blogs de corredores, é uma forma de ficar sabendo das promoções.Só ganha quem participa.
Outra forma de correr na faixa é por intermédio das amizades, e ai vale a cara de pau mesmo, é pedir pra pessoa certa, o máximo que pode acontecer é você ganhar a inscrição.
Participar de algum grupo ou equipe de corrida também ajuda. A Equipe 100 Juízo, por exemplo, sempre sorteia entre seus integrantes ativos, as  inscrições que ganha dos promotores.
E finalmente, ficar de olho nas corridas gratuitas. Existem boas corridas grátis, só tem que ficar de olho no calendário, porque elas acabam rapidinho.
Esse ano corri em várias e, só com exemplo, os 15Km de Barueri, surpreendeu pela organização, kit bacana, medalha e camiseta idem.
Amanhã teremos aqui em São José dos Campos a Corrida de Aniversário da Cidade, cujas as inscrições, grátis,  acabaram em 1 hora.
Em breve teremos a corrida de São Francisco Xavier, tem que ser rápido, pra não ficar de fora.
Se alguém quiser tentar a sorte, até domingo, dia 29, você pode participar de uma promoção cultural no blog do Antonio Colucci (clique aqui para participar), que está dando uma inscrição para a 20ª Maratona de Revezamento Pão de Açucar, e ainda poderá convidar 3 amigos para o revezamento. É uma prova bem legal, que participei ano passado, na faixa, convidado pelo amigo Fabio Namiuti.
Correr é tudo de bom, de graça então, é melhor ainda!


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Por que correr com o apito?

Pode parecer brincadeira, ou excentricidade, mas correr com um apito é algo muito útil.
Aprendi com a amiga e veterana corredora Alda, em Poços de Caldas, que preza e muito pela sua segurança nas ruas. Munida de seu apito, a qualquer movimento estranho, uma pessoa suspeita no caminho, a Alda apita forte, o que inibe uma possível ação inesperada.
Então arrumei um apito, e passei a utiliza-lo nos treinos e corridas, e realmente ele é útil, principalmente na hora de atravessar as ruas e alertar motoristas desatentos. Gosto também de usar no sinal, quando algum carro passa no vermelho, dou uma apitada de dois silvos breves (Será que alguém se lembra o que significa? Quem tem CNH tem obrigação de saber).
O apito também já me salvou, ou pelo menos ajudou a espantar cachorros, que queriam fazer eu dar tiros em dia de trotinho.
E nas corridas, é ótimo para sinalizar aos amigos que encontramos pelo percurso: "estou passando", além de avisar o fotógrafo desavisado, para não perder a minha chegada.
Enfim, fica a dica, o apito é mais um dos meus acessórios de corredor.
Chegada apitando da Volta ao Cristo 2012 - Poços de Caldas
Apitando na chegada da Volta ao Cristo - 2012
Poços de Caldas - MG


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Maratona do Rio 2012

Minha Maratona começou logo na chegada ao Rio, e achei que minha garganta estava irritada, na dúvida se seria a gripe que me rondava a dias, ou era psicológico por conta do desafio, tomei uma aspirina e acordei melhor e disposto para correr a prova pela qual me preparei durante todo o semestre.
Fui pro busão na madrugada, e ai começou a primeira batalha: O motorista levou a gente pra largada da Meia, e disse que era pra lá que mandaram ele nos levar e não iria pra nenhum outro lugar. Começou uma rebelião, com ameaças de jogar o motorista pra fora e alguém assumir a direção. Sentindo o perigo, ele resolveu nos levar pro Recreio, mas não sabia bem o caminho, mas sempre tem alguém que conhece e guiou. Chegando lá o motorista trancou as portas e disse que só abriria se pagassemos a diferença, pois mandaram ele ir pra um lugar, e ele foi pra outro, e não seria reembolsado ou sei lá o que. Nova revolta, com ameaças de sairmos do ônibus pelas saidas de emergência, e finalmente o cara abriu. já eram 7h15, foi o tempo de colocar minhas coisas no guarda-volumes, e me preparar para largada. Não achei ninguém da 100 Juízo, mas encontrei o Rogerio Carvalho Lelão, grande amigo de treinos de Ribeirão, e fomos juntos.
O Rogério me levou bem até o 28k, dali em diante, o cansaço da gripe me pegou. Não tive dores, não tive caimbras, só tive cansaço da gripe mesmo, estava derrubado, e dali pra frente foi uma batalha, mas tinha colocado na minha cabeça que não andaria, e consegui ir assim até o 30 e poucos, e dali em diante, a cada posto médico que passava, eu olhava, desejando que me chamassem para atendimento, mas, se não me chamaram é que a aparência não estava tão ruim. Fui intercalando caminhadas e trotes até o final, e assim cheguei, esgotado, meu tempo foi maior que em SP: 4h49, mas com a alegria de ver a Paula Fortaleza, a Ana Luíza Araújo, o João Fortaleza de Araújo e Adriana Fortaleza, a família toda, essa Fortaleza toda, comemorando e incentivando e me dando forças na minha chegada.

De noite e na segunda tive febre, mas ainda deu pra passear na cidade maravilhosa, aproveitando o feriado paulista de 9 de julho.
Valeu pela experiência, pelo aprendizado, e que deveria ter respeitado a gripe. Mas se eu não fosse correr também, e a gripe não viesse, ficaria uma sensação de amarelão. Enfim, foi como tinha que ser, e ano que vem eu melhoro isso.