Minha Maratona começou logo na
chegada ao Rio, e achei que minha garganta estava irritada, na dúvida se
seria a gripe que me rondava a dias, ou era psicológico por conta do
desafio, tomei uma aspirina e acordei melhor e disposto para correr a
prova pela qual me preparei durante todo o semestre.
Fui
pro busão na madrugada, e ai começou a primeira batalha: O motorista
levou a gente pra largada da Meia, e disse que era pra lá que mandaram
ele nos levar e não iria pra nenhum outro lugar. Começou uma rebelião,
com ameaças de jogar o motorista pra fora e alguém assumir a direção.
Sentindo o perigo, ele resolveu nos levar pro Recreio, mas não sabia bem
o caminho, mas sempre tem alguém que conhece e guiou. Chegando lá o
motorista trancou as portas e disse que só abriria se pagassemos a
diferença, pois mandaram ele ir pra um lugar, e ele foi pra outro, e não
seria reembolsado ou sei lá o que. Nova revolta, com ameaças de sairmos
do ônibus pelas saidas de emergência, e finalmente o cara abriu. já
eram 7h15, foi o tempo de colocar minhas coisas no guarda-volumes, e me
preparar para largada. Não achei ninguém da 100 Juízo, mas encontrei o Rogerio Carvalho Lelão,
grande amigo de treinos de Ribeirão, e fomos juntos.

De noite e na segunda tive febre, mas ainda deu pra passear na cidade maravilhosa, aproveitando o feriado paulista de 9 de julho.
Valeu pela experiência, pelo aprendizado, e que deveria ter respeitado a
gripe. Mas se eu não fosse correr também, e a gripe não viesse, ficaria
uma sensação de amarelão. Enfim, foi como tinha que ser, e ano que vem
eu melhoro isso.
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