quarta-feira, 25 de julho de 2012

Maratona do Rio 2012

Minha Maratona começou logo na chegada ao Rio, e achei que minha garganta estava irritada, na dúvida se seria a gripe que me rondava a dias, ou era psicológico por conta do desafio, tomei uma aspirina e acordei melhor e disposto para correr a prova pela qual me preparei durante todo o semestre.
Fui pro busão na madrugada, e ai começou a primeira batalha: O motorista levou a gente pra largada da Meia, e disse que era pra lá que mandaram ele nos levar e não iria pra nenhum outro lugar. Começou uma rebelião, com ameaças de jogar o motorista pra fora e alguém assumir a direção. Sentindo o perigo, ele resolveu nos levar pro Recreio, mas não sabia bem o caminho, mas sempre tem alguém que conhece e guiou. Chegando lá o motorista trancou as portas e disse que só abriria se pagassemos a diferença, pois mandaram ele ir pra um lugar, e ele foi pra outro, e não seria reembolsado ou sei lá o que. Nova revolta, com ameaças de sairmos do ônibus pelas saidas de emergência, e finalmente o cara abriu. já eram 7h15, foi o tempo de colocar minhas coisas no guarda-volumes, e me preparar para largada. Não achei ninguém da 100 Juízo, mas encontrei o Rogerio Carvalho Lelão, grande amigo de treinos de Ribeirão, e fomos juntos.
O Rogério me levou bem até o 28k, dali em diante, o cansaço da gripe me pegou. Não tive dores, não tive caimbras, só tive cansaço da gripe mesmo, estava derrubado, e dali pra frente foi uma batalha, mas tinha colocado na minha cabeça que não andaria, e consegui ir assim até o 30 e poucos, e dali em diante, a cada posto médico que passava, eu olhava, desejando que me chamassem para atendimento, mas, se não me chamaram é que a aparência não estava tão ruim. Fui intercalando caminhadas e trotes até o final, e assim cheguei, esgotado, meu tempo foi maior que em SP: 4h49, mas com a alegria de ver a Paula Fortaleza, a Ana Luíza Araújo, o João Fortaleza de Araújo e Adriana Fortaleza, a família toda, essa Fortaleza toda, comemorando e incentivando e me dando forças na minha chegada.

De noite e na segunda tive febre, mas ainda deu pra passear na cidade maravilhosa, aproveitando o feriado paulista de 9 de julho.
Valeu pela experiência, pelo aprendizado, e que deveria ter respeitado a gripe. Mas se eu não fosse correr também, e a gripe não viesse, ficaria uma sensação de amarelão. Enfim, foi como tinha que ser, e ano que vem eu melhoro isso.

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